quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

2011 primaveras

Os meus girassóis nunca viveram tamanha sintonia
As minhas rosas nunca estiveram tão vermelhas
Nem tão rosas-chá, nem tão rosas, nem se quer antes eram flores
O sol nunca havia brilhado tão forte
E a chuva nunca fora tão molhada
Mas acima de tudo, os meus girassóis...
Ah... Os meus girassóis amarelos! Tão lindos! Tão amarelos!

Olhos

Esses olhos que comem toda a cor do mundo
Transportadores de toda luz
Refletores do qu'eu acho vida...
Se fecham pra um breve respirar, uma pausa...
E renascem, sempre, a cada instante

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Continua lindo em frente ao mar

Um beijo em frente a lagoa
Um poema uma canção
Olhos fechados pra erguer uma oração
O mar agora beija os pés
E continuo a rezar pra nosso Senhor
Veja os traços de Salvador
Retrato do Cristo Redentor

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Polinização

É um monstro, é uma pedra, é um gigante
Um aborígene, um corcunda, um verme, um deus
Uma corda, uma porta, uma torta
Uma salada, vida e obra
Uma metamorfose, é o poeta
Quando os homens gritam na terra e as sereias cantam no alto-mar
As flores murcham na grama, a grana rola na trama
Ponta firme de poeta, poema, lorota, canção
Segue sendo, está no vento d'alma
Da alma acalma a sofreguidão
Aprende tudo novo na novidade de ser sertão
Mesmo quando está ribeiro
Beirando o mar no outeiro
Aliteração
Aprendi que o poeta poetiza como a abelha poliniza