sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Do que eu preciso

Eu não sei pra onde vou, não sei nem como chegar
Penso que a vida é mais,
Mais do que ficar aqui
Mais do que esperar você
...
Não vou me limitar,
Quero saber até onde posso chegar
Estou cansada, extremamente cansada de ficar aqui
Lá fora não é diferente,
Todos tomados pelo tédio, eu entendo
Mas preciso de um tédio novo pra me curar
...
Dos seus ombros cansados
Velhos e fracos
...
Dos meus olhos inchados
De minhas noites em claro
Da nossa mesmice
Das mesma desculpas, daquela gente
Feia e vazia
...
Chega daqui,
Quero sair, nem que seja só pelo prazer de me arriscar
Preciso de coisas novas
Abrir janelas reais
Ficar offline
Usar o telefone
Cantar num microfone
No karaokê de um japonês, com gente nova
...
Nem que seja uma nova ilusão
Só pra sentir saudade e querer voltar



PS: Se você é o fotógrafo desse auto-retrato, me desculpe a invasão.
Não lembro seu nome, por isso está sem direitos autorais.
Lembro que vi a foto em algum lugar desse mundo louco chamado, internet.

Um comentário:

  1. Lembro-me bem de ter pensamentos parecidos.
    Leves, soldos, e distraídos.
    Com a mesma intensidade, essa vontade de voltar pra onde nunca fui, de ver o desconhecido, aprender sobre a vida, e perder a velha e infame fadiga. Fadigas novas HUAHUAUHAUHA *-* isso aeeeew Biaaa *--* Nem que seja uma nova ilusão. Me cativou, bia.

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