quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Passeio

No meu passeio público, dei umas voltas
Nele encontrei gotas, acasos e europeus
Descobri uma cachoeira imensa de justiça
E um cálice de piedade, transbordando
Vi manias e maníacos, defeitos e defeituosos
Da janela pra fora os percebi, e eles a mim
Tempestuoso. Sincero.
Flagelo. Paixão. Amor, símbolo
Sem sinalizar a distância, Bahia e Tocantins logo ali
As paredes do passeio todas marcadas
Rabiscos, pichações, arte, música, melodia, poesia.
Luz do sol, luz da lua vem iluminar as almas que aqui passam
Transpasse de cor, o que antes era sofrimento.
O suor e as lágrimas, pelo cansaço da trilha, no pôr-do-sol valerão à pena.
Tudo que você quiser sendo amor, Iaiá
Unhas cor de rubi, olhos cor de pérola e manto viajante, só depende das mãos.
Desacerto secreto pra consertar teu relógio.
Nunca para e chega ao fim...

Nenhum comentário:

Postar um comentário